sexta-feira, 4 de julho de 2014

O deputado Raimundo Cutrim afirmou que no Maranhão há governadora, mas não governo e citou o caso do Fudema, que seria falta de respeito com o povo do Maranhão e com o Brasil, por criar um fundo eleitoreiro a 90 dias da eleição.


Raimundo Cutrim acusa Governo e Ministério Público de omissão em Pedrinhas

 Waldemar Ter / Agência Assembleia

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) voltou a acusar, na sessão desta quinta-feira (3), o Governo do Estado de ser omisso na questão das mortes no sistema prisional do Maranhão. Desta vez, Cutrim acusou também o Ministério Público Estadual e o Federal de omissão no episódio, pelo fato de que, desde o ano passado, foram registrados 60 homicídios.

“Eu volto a dizer que o Governo vem praticando um crime de genocídio por omissão e o Ministério Público Estadual e o Federal continuam de braços cruzados. Este ano são dezoito mortes no Sistema Penitenciário do Maranhão, uma média de três a cada mês”, afirmou. O parlamentar disse que leu editorial do Jornal Pequeno que mostra a realidade da situação que se encontra o sistema no Maranhão.

“A pessoa que escreveu realmente foi muito feliz na sua redação muito clara e muito concisa. Mas a situação não para por aí. Eu dizia que o novo secretário Marcos Afonso é um excelente profissional, mas o sistema ficou todo desmontado e tudo isto com a aquiescência da governadora Roseana em dizer: ‘vamos acabar com o sistema’”, acusou.

O deputado afirmou que no Maranhão há governadora, mas não governo e citou o caso do Fudema, que seria falta de respeito com o povo do Maranhão e com o Brasil, por criar um fundo eleitoreiro a 90 dias da eleição.

“Tomei conhecimento também que o Sistema de Segurança Pública tem mais de R$ 20 milhões no vermelho, porque o orçamento já foi gasto até dezembro. Eu nunca tive ouvido falar nisso e a responsabilidade principalmente é do secretário de Planejamento, ele não tem condições legais de liberar um mês subsequente e, até agora, não chegou também na Assembleia o pedido de suplementação, assim vamos chegar ao fundo do poço, no caos”, avaliou.

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