segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Debate dos presidenciáveis nesta segunda-feira(1)





Eleições 2014

Aberta a temporada de ataques, presidenciáveis fazem 2º debate

Encontro desta segunda será o primeiro desde que Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) apareceram empatadas com 34% em pesquisa Datafolha



Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves
Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves (Reuters/EFE//Estadão Conteúdo)
Os três principais candidatos ao Planalto se encontram nesta segunda-feira pela primeira vez desde que a candidata do PSB, Marina Silva, apareceu empatada com a presidente Dilma Rousseff (PT) em primeiro lugar, com 34% das intenções de voto, em pesquisa Datafolha. Se no primeiro debate entre os presidenciáveis Dilma e Aécio Neves (PSDB) polarizaram as discussões, desta vez o alvo de ambos deve ser Marina – a petista e o tucano, afinal, passaram a atacar abertamente a postulante do PSB, o que vinham evitando fazer.
O encontro, promovido pelo SBT em parceria com Folha de S. Paulo, UOL e rádio Jovem Pan, começa às 17h45. No primeiro debate, promovido pela Rede Bandeirantes na última terça-feira, Dilma e Aécio ainda estudavam quem criticaria primeiro – e como criticariam – a nova adversária. Mas não foi preciso: insuflada pelos números da pesquisa Ibope, divulgada horas antes, foi Marina quem assumiu a artilharia mais pesada e sempre direcionada aos dois rivais simultaneamente. Foram diversas frases, como: "A relação de vocês, PT e PSDB, aparta o Brasil". Ou: "Essa polarização já deu o que tinha que dar" e "nos governos do PT e do PSDB, cada um tem um apagão para chamar de seu".
Ao longo dos últimos dias, Dilma e Aécio adotaram um tom mais agressivo em relação a Marina: o tucano chegou a dizer que o Brasil não é país para “amadores”, enquanto a petista insinuou que o programa de governo da candidata do PSB pode provocar desemprego. Aécio tem 15% da preferência do eleitorado, segundo o Datafolha. Em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora venceria a presidente-candidata com vantagem de dez pontos porcentuais. Como informa a coluna Radar, de Lauro Jardim, uma equipe no Palácio do Planalto foi escalada para analisar o programa de governo de Marina. A ordem é encontrar contradições e contas que não fecham para que Dilma possa usar hoje no debate.

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